sábado, 30 de julho de 2011

Aos trinta e nove

“Jogar-se à vida”, foi um artigo de Ruy Castro, onde descreve a situação de uma amiga que tem um filho de 39 anos, que insiste em não deixar o lar, para literalmente cuidar da vida. O texto é interessante, porque o autor, utiliza ele mesmo como paradigma, informando o que já tinha feito aos seus 39 anos de idade. Infelizmente, a cultura do comodismo ainda reina, em muitas famílias do Brasil, a idéia desses jovens, creio que na maioria, classe média, é que deve PRIMEIRO: terminar o 1º grau, 2º grau, 3º grau, mestrado e doutorado, e SEGUNDO: analisar se após a penosa caminhada de estudos, encontra-se pronto para o mercado de trabalho...Tal atitude deita raízes na forma de colonização, plantation, onde o trabalho era sinônimo de punição aos escravos, diferentemente do que aconteceu na América do Norte, e o resultado está à vista de todos. Enfim Ruy Castro está correto.  

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